Onde ouvir e comprar música digital?

1958138_10202880227076192_5449350590280807415_nEu odeio o Spotify. O design é um desastre, a organização de álbuns e artistas é uma catástrofe, as faixas quando disponíveis offline sempre somem e, honestamente, streaming me estressa (quase um trava-língua). Nenhum serviço parece ter todo o acervo que preciso: ou um não tem todos os álbuns pops que amo, ou outro não tem o artista alternativo que acabei de acontecer. A solução? Voltar ao bom e velho costume de comprar música.

Na verdade, eu nunca parei de comprar música. Continuo visitando a Saraiva e a Bemol (manauaras entenderão) sempre que vou ao shopping e continuo verificando os lançamentos na Internet e na Amazon. Mesmo amando comprar o CD físico, a verdade é que a facilidade de arquivos digitais na hora que eu quiser chamou minha atenção para o iTunes desde o início.

10329018_10203767726263117_8275176822695439490_nResolvi fazer esse post pra dizer o porquê escolhi usar a iTunes Store como minha fonte principal de músicas, já que conversei com vários amigos ultimamente sobre como tem sido o consumo de arte hoje em dia (lembrando que baixar música sem pagar por ela nunca foi uma opção pra mim. Sorry, sou desses).

Vamos lá pra alguns conceitos básicos pra explicar meus motivos. Primeiro, alguém deve ter se perguntado “por que esse doido só não compra o CD, coloca no computador e fica com o disco e com o arquivo digital?”. Simplesmente porque existem alguns tipos de concessões feitas nessa opção.

Quando se compra um disco e o importa pro computador, geralmente o software utilizado diminui drasticamente o bitrate – o que influencia diretamente na qualidade da música. Se eu quiser manter a excelência do áudio, eu precisaria importar em lossless (tipo de arquivo que mantém todos os elementos produzidos pelos artistas em máxima qualidade), mas esse processo resulta em álbuns de até 800 MB. Muito espaço, né?

Masterizado para iTunes (<3)

Apple-Mastered-for-iTunes-620x390Quando a iTunes Store surgiu, lá em 2001, a pequena (porém, forte) parcela do mundo que realmente se importa com a qualidade das músicas que ouve se rebelou dizendo que os arquivos vendidos pela maçã eram basicamente merda. Bem, eles não estavam exatamente errados.

A bitrate dos primeiros arquivos vendidos na loja era de 128kbit/s, qualidade suficiente – segundo a Apple – para soar bem e ainda economizar espaço no seu player. Eis que, em 2012, a empresa anunciou o selo “Mastered for iTunes”. Álbuns e músicas com esse “adesivo” azul indicavam que os engenheiros de som dos discos receberam ferramentas da Apple que os permitiram colocar cerca de 80% dos elementos presentes no lossless em arquivos bem menores, com bitrates de 256kbit/s.

Resumindo: com o Mastered for iTunes, você pode ter um álbum com qualidade bem semelhante à de lossless, mas ocupará cerca de 100 MB – ao contrário de 800 MB.

Nem todos os álbuns estão nesse selo. Ainda assim, até os que não estão possuem contam com o mesmo bitrate, porém sem todos os elementos de lossless. VALE LEMBRAR QUE não adianta comprar música em ótima qualidade se o seu fone de ouvido é mais fuleiro do que sua Ipanema falsificada.

Quantas Dilmas?

Consumir música é ótimo (believe me), mas é claro que o custo não é tão baixo. Um CD custa hoje em dia cerca de 29,90. No iTunes, ele sai por 9,99 dólares – o que, convertido para nossa moeda, dá um pouco mais de R$ 30. Lembrando que: nem todos os ábuns disponibilizam encarte digital na compra. Se estivéssemos na década de 90, quando os artistas ainda se preocupavam em fazer encartes maravilhosos, com letras e ensaios fotográficos, eu tentaria sempre comprar o físico. Hoje, porém, poucos se dão o trabalho de fazer algo legal, então acabo optando pela facilidade de poder comprar o álbum que eu quiser na hora que eu quiser no meu iPhone, iPad e Macbook.

Quando fui pro intercâmbio e comprei quilos deles <3
Quando fui pro intercâmbio e comprei quilos deles ❤

Existe uma alternativa mais “esperta”, pra quem estiver disposto a uns passos a mais na hora de comprar música na tentativa de economizar algum dinheirinho. Antes de a loja chegar aqui no Brasil, eu tinha uma conta americana no iTunes e comprava os milagrosos iTunes Gift Cards.

Até hoje, algumas lojas bacanas (e já testadas por mim) vendem – e inclusive parcelam, se o valor for muito alto. Os cartões pré-pagos – que vão de $10 a $100 – te permitem comprar músicas, filmes, programas de TV e aplicativos pra iPhone, iPad, iPod e Mac.

Essa opção é boa também pra quem não tem cartão de crédito internacional e, por isso, não tem como comprar na iTunes Store brasileira. Fora que é legal saber quanto você vai gastar exatamente antes mesmo de fazer as compras.

Além de todas essas facilidades que apontei, escolho comprar as músicas no iTunes justamente porque elas ficam todas organizadas da melhor.forma.possível. no aplicativo de música. Sim, as dicas valem de forma mais válida pra quem tem aparelhos da Apple, mas vale lembrar que usuários de PC também podem comprar na iTunes Store e passar os arquivos para o dispositivo que desejar.

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